Com o friozinho desse
final de semana, achei que seria interessante falar de uma coisa que muita
gente gosta de fazer para se reunir com os amigos, namorar ou até mesmo para se
aquecer no inverno: ''Beber vinho''.
Na semana passada trabalhei
como interprete em uma feira internacional de vinhos, entre alguns goles e
conversas com os proprietários de vinícolas tive a oportunidade de aprender
algumas características que os enólogos observam para diferenciar os vinhos,
como por exemplo, a subjetividade da escolha.
Não depende somente da safra, da
idade ou da casa vinícola a qualidade de um vinho, pois aquilo que pode ser
maravilhoso para alguns, nem sempre
transmite a mesma sensação para
outros. O olfato e o sabor de um vinho unidos são fatores de extrema importância, pois nos remetem
lembranças.

O vinho é lembrança.
O vinho é lembrança esse é o primeiro fator que faz um
apreciador, preferir um vinho a outro. Na hora que as fragrâncias de um vinho
atingem nosso cérebro, automaticamente muitas lembranças são elaboradas. As
fragrâncias de frutas vermelhas, cacau, tabaco, ameixa branca, maracujá, flores
remetem a sensações vividas, fragmentos da infância, lugares etc. e por isso a
escolha do vinho acaba sendo totalmente subjetiva.

Para provar essa
sensação, segue a dica: quanto mais oxigenado o vinho, mais fragrâncias ele
exalará.
Fechar os olhos e deixar que os perfumes invadam seu cérebro é um
segundo passo para permitir que as suas papilas gustativas sejam aguçadas e o
sabor seja mais bem distinguido e por fim, colocá-lo na boca e deixar que os
sabores recuperem todas as suas memórias que farão com que você goste ou não
daquele vinho.
Parece simples.
Quem
se arrisca a palpitar?